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Entre viver na falta e viver na abundância


A maioria dos seres humanos vive na falta. Na falta de dinheiro, de saúde, de alegria, de um relacionamento, de uma esperança. Alguns vivem na falta de coisas materiais enquanto outros continuam buscando a felicidade em outro alguém ou em alguma coisa. Procuram impiedosamente no encontro do outro a solução para seus vazios acreditando se tratar de um preenchimento efetivo mas na verdade, o vazio continua lá, porque a busca é da alma.


Quando conquistam algo, estão sempre pensando na próximo. Ao subir o degrau, a visão vai pro próximo da escalada. Vive-se com o olhar no ontem esperando conquistar no futuro.

Passamos amargurados, angustiados e desanimados achando que a vida é ingrata porque não temos o melhor emprego, o melhor salário, o melhor parceiro, o melhor... as direções apontam pro sucesso, mas fugimos constantemente do fracasso.


Na busca da felicidade, deparamo-nos com um vazio profundo porque sempre olhamos a nossa volta e nos comparamos com nosso vizinho.


A ideia é, então, libertar-nos das comparações, da eterna insatisfação da falta. É encontrar na vida as próprias satisfações, deixando de lado o que o outro espera da gente e buscando reconhecer o que nossa alma nos pede. Quando vamos reconhecendo nosso valor, vamos dando voz a aquilo que temos de melhor.


Dessa forma, sentimo-nos satisfeitos e gratos e a vida nos devolve mais satisfação e gratidão. Assim, a abundância permeia nossa vida e resgata de dentro de nós toda a riqueza que já trazemos de muitas outras vidas: nossos aprendizados e conquistas nunca se perdem. Permanecem conosco na nossa alma e fazem parte da nossa evolução enquanto seres espirituais.


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