A consciência implica em um alto grau de habilidade de entender o que está oculto e imperceptível. A cura somente pode acontecer quando, e somente quando, há a consciência da situação que causou o mal estar e o problema.
Como almas em evolução, remediar, eliminar sem tomar consciência é como tapar o sol. Ele fica encoberto por uma nuvem e uma hora aparece. Seja em dias de frio ou de calor. Ele está lá.
Porém, a maioria das pessoas vê o sintoma como aquela coisa que causa dano, persegue, tira a vida. O sintoma é a chave para entendermos as situações que nos causam a dor ou o sofrimento.
Curar é solucionar um mistério da alma.
Devido ao nosso pensamento causal, esperamos consequentemente que algo que tenhamos feito imediatamente antes seja a causa da situação que vivemos imediatamente depois. Quando não compreendemos... “tudo estava bem e de repente aconteceu”, perdemos o chão.
Veja, muitos eventos e situações da nossa vida são causados por situações não perdoadas ou cicatrizadas do passado. Achamos que quando “esquecemos” aquilo não faz mais parte de nós e da nossa vida e portanto, não importa ou não existe mais.
Por isso que eu digo que curar-se é um caminho longo e solitário. Sim, pode ser ajudado ou amparado por profissionais experientes, porém a dedicação ao processo é único.
Enquanto profissional da saúde mental, posso afirmar que curar-se é devolver à alma a responsabilidade pela existência. Vitimização não ajuda no processo.
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