Se alguém me perguntasse qual seria a minha missão... o que você faço... eu diria que ajudo as pessoas a soltarem as amarras que as impedem delas serem elas mesmas. De encontrarem com suas infinitas possibilidades e alegrias nessa vida. Ajudo as pessoas a encontrarem os segredos e cadeados mais ocultos e as correntes mais grossas que elas percebem e sentem o fardo no seu caminhar. É como se estivesse em uma missão de encontrar a suas asas, pois todos somos anjos e todos temos asas imensas. Mas por quaisquer que sejam as dificuldades e crenças, quase ninguém consegue abrir os zíperes que prendem essas asas aos seus corpos.
Ajudo a encontrar as asas, com as cores que elas desejam, sonham e almejam e tento ensinar a cada um a bater as suas asas para a imensidão. E cada asa de cada anjo que se liberta, solta e libera no universo, cores, aromas e cintilantes que emanam e propagam a libertação de outros dez, cem mil, centenas e milhares de almas.
Se eu fosse botânica, ajudaria casulos de borboletas em dificuldade no processo de crisálida, que é o processo de libertação da lagarta do casulo para transformar-se em borboleta. Essa é a minha missão de alma. No meu processo de casulo e borboleta, aprendi a identificar tipologias e zíperes de asas entendendo formas de aberturas de casulos sem ferir as delicadas asas das borboletas. Estava reconhecendo aromas e cores que os seres podem emanar para libertar os outros seres, assim que eles se encontram e se conectam. E a cada encontro, a cada conexão, também me reabasteço com isso. E quanto mais pessoas tocar, mais toco o meu coração. E com isso, elas fluem e eu fluo.
Essa aspiral crescente vai evoluindo e o planeta se transformará no melhor que ele pode ser.